Baja SAE BRASIL Online

A norma vigente diz que o chassi deve possuir os seguintes requisitos de segurança (item 7.4.4 Roll Cage & Bracing Materials):

(a) Circular steel tubing with an outside diameter of 25.4 mm (1 inch) and a wall thickness of 3,05 mm (0.120 inch)
and a carbon content of at least 0.18 %.
Or
(b) Steel members with at least equal bending stiffness and bending strength to the tube specified on item (a) above provided that the wall thickness is equal or bigger than 1.57 mm (.062 inch).

A proposta de alteração do regulamento (06. Proposta de Alteração de RBSB Conteúdo Mínimo de Carbono), diz que: "É proibida a utilização de tubos de aço-carbono na gaiola de proteção com porcentagem de carbono abaixo de 0.18%".
O regulamento atual diz que para tubos diferentes de tubos comuns de aço carbono a resistência e a rigidez equivalentes do tubo devem ser equivalente ao item 7.4.4 a). No caso, a idéia é utilizar o aço inoxidável duplex 2205 que apresenta limite de escoamento superior a 450 MPa. Em comparação, nos aço carbono este valor é 375 MPa.
O duplex 2205 é ductil e fácil de ser manuseado, além de possuir ótima soldabilidade. Ou seja, este aço apresenta resistência superior aos tubos de aço carbono convencionais. O mesmo aço foi já foi utilizado em competições americanas (TEAM JAABAZ BAJA SAE (UTEP 2014) DESIGN REPORT).


Quero saber isso vai continuar sendo válido para as próximas competições?

Prezado bsmarcelo,

O comitê recebeu sua pergunta e está discutindo internamente a melhor forma de respondê-la. Em breve a resposta à sua pergunta será divulgada.

Atenciosamente

Comitê Baja SAE BRASIL

Prezado Marcelo,

O regulamento da competição é claro na exigência de que o material dos tubos da gaiola deva cumprir com um mínimo de 0,18% de carbono em sua composição.

Caso a equipe queira sugerir o uso de outro aço, a mesma deverá elaborar relatório completo comprovando que o material alternativo é superior ao exigido pelo regulamento em todos os aspectos. Esse documento deve conter argumentação e experimentação consistentes com o que se espera de um relatório técnico de engenharia. No mínimo, devem ser apresentadas informações sobre propriedades mecânicas e químicas do aço, assim como testes de solda para verificação da qualidade da junta.

O Comitê reitera apenas que a comprovação seja feita com bastante antecedência à próxima competição pretendida pela equipe, uma vez que qualquer inconsistência nos dados apresentados significará a rejeição da proposta. Ainda vale ressaltar que a possível aprovação para competir no Brasil não infere na liberação em outras competições fora do país.

Aguardamos ansiosamente pelo envio da documentação comprobatória.

Atenciosamente,
Comitê Baja SAE BRASIL